● Elizeu Pires
Miguel Pereira, cidade do centro-sul fluminense, tem apenas pouco mais de 23 mil eleitores, mas o prefeito André Pinto de Afonseca, o André Português (foto), tem se comportado como se seu município tivesse um peso e tanto, ignorando a realidade de que o que governa é apenas um traço no mapa político do estado Rio de Janeiro.
Na última terça-feira (11), numa reunião de prefeitos com o governador, ele fez questão de sentar-se ao lado de Claudio Castro e se colocou como líder de sua região. Na mesa houve quem ficasse ruborizado, sentido vergonha pelo comportamento do jovem aprendiz, que estaria se achando professor, embora pareça nem saber fazer conta direito.
Se soubesse contar, Português perceberia que o fato de ter sido reeleito com 83,22% da votação válida numa disputa que praticamente concorreu sozinho, só significa alguma coisa em sua própria cidade. Se ele tivesse olhado direito para a própria mesa da reunião, teria entendido que era o único nanico por ali, e constatado que sua “saia” tem pouca roda para lhe garantir espaço como candidato a vice governador.
No encontro estavam, por exemplo, Jorge Miranda, de Mesquita, com 78,63% de um universo de 133.363 eleitores; João Ferreira Neto, o Dr. João, de São João de Meriti, reeleito com 56,83% em uma cidade com 374.354 votantes, e Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, que venceu no primeiro turno em Belford Roxo com 80,40%, isso em um colégio de 328.905 eleitores.
No recinto também estavam Rogério Lisboa, prefeito de Nova Iguaçu que somou 62,10%, derrotando três deputados em primeira votação, uma conquista e tanto considerando os 591.807 votos disputados, e o prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, mantido no mandato pela escolha, em primeiro turno, de 52,55% dos que compareceram às urnas, isso em um município com cerca de 660 mil eleitores.
Ótima matéria , vc poderia abordar também o fato dele ter aumentado seu próprio salário e hoje receber 28 mil reais de salário , um dos maiores do nosso ESTADO , e nossa população se afogando no barro, atolando em lama e no escuro, pois o sistema de abastecimento de energia da cidade cai toda hora …. Resumindo …. Vivemos em um reino onde a nobreza desfruta de seu luxo e o povo vive na lama e miséria … A única coisa que cresce verdadeiramente na cidade é o tráfico de drogas , pois os jovens não tem perspectiva de emprego, profissão e futuro …. Grande abraço e parabéns por sua matéria … DIOGO PETINE