Programa Cidade Integrada: Governo estadual abre cadastro para profissionais da construção civil do Jacarezinho e de Manguinhos 

O governo fluminense abriu, neste sábado (5), processo seletivo para as obras que irão acontecer nas comunidades do Jacarezinho e na Muzema, por meio do Programa Cidade Integrada. Cerca de 500 moradores se cadastraram no balcão de empregos montado pela Secretaria Estadual de Trabalho na Biblioteca Parque durante mais uma ação comunitária realizada na comunidade. 

As inscrições contemplam diversas vagas que irão surgir com a série de intervenções que o governo do estado do Rio de Janeiro está promovendo na região, entre elas: pedreiro, pintor, carpinteiro, marceneiro, eletricista, bombeiro hidráulico, armador, servente, ajudante, soldador, gesseiro, montador, calceiteiro e vigia. A grande novidade fica por conta da participação de mulheres no processo seletivo. 

Durante a semana, a Secretaria de Infraestrutura e Obras, por meio da Emop/RJ já havia realizado o primeiro processo seletivo com 60 moradores da comunidade. As vagas são para a reforma da Escola Luiz Carlos da Vila  e os salários variam de R$ 1.300,00 a R$ 3.500,00, de acordo com o sindicato da categoria.

“Por determinação do governador Cláudio Castro, vamos criar um cadastro, em parceria com a secretaria de Trabalho, com a aptidão profissional dos moradores da Comunidade, inclusive as mulheres. Além da reforma da escola, vamos construir unidades habitacionais, áreas de lazer, melhorar a estrutura física dos órgãos do governo, entre tantas outras obras. A contratação desses profissionais representa uma perspectiva de esperança. Representará mais dinheiro circulando na própria comunidade e novas vagas poderão ser geradas, por exemplo, no comércio local, com o aumento do poder de compra da população, destaca o Secretário de Infraestrutura e Obras, Max Lemos.  

Moradores esperançosos –  Bombeiro hidráulico e vigilante, Sebastião Oliveira Costa, de 64 anos, é morador de Manguinhos e está há nove anos desempregado. Ele relata que, para sustentar a casa em que vive com a esposa e o filho, tem sido necessário fazer bicos. 

“Está muito difícil a nossa situação. Já tem nove anos que não consigo emprego de carteira assinada. Minha mulher trabalha fazendo faxina para ajudar nas despesas de casa. Vi essa oportunidade como a esperança de um recomeço”, disse. 

Situação parecida é a da Aline Coutinho, de 33 anos, que desde março do ano passado perdeu o emprego em virtude da pandemia e agora atua como autônoma numa lanchonete com renda inferior a um salário mínimo por mês. 

“Vim em busca de uma oportunidade como pintora, cheguei a começar o curso, mas não consegui concluir. Sempre pintei minha casa e estou esperançosa em conseguir essa vaga. Moro sozinha com meus quatro filhos, ter um salário fixo e o cartão alimentação nos ajudaria muito a melhorar de vida”, concluiu.

Para quem não conseguiu se cadastrar, basta enviar o currículo por meio do aplicativo Mais Trabalho, do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

(Com a Assessoria de Imprensa da Seinfra)

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