● Elizeu Pires
Desta vez a Prefeitura de Queimados vai ter de dar as devidas explicações sobre a compra de R$ 7,3 milhões em tablets sem licitação em dezembro do ano passado. É que o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro confirmou ontem (7) que abriu um procedimento para apurar como se deu o processo que resultou na aquisição de um modelo de marca desconhecida a preço superior ao oferecido nos sites das redes de varejo.
A compra, segundo o elizeupires.com revelou em primeira mão na matéria Queimados: Empresa citada em esquema de corrupção na Paraíba ganha contrato de mais de R$ 7 milhões sem licitação na Prefeitura, veiculada no dia 24 de dezembro, foi feita por adesão de ata junto à empresa Conesul Comercial e Tecnologia Educacional, no total de R$7.371.800,00, valor pago integralmente no dia 30 de dezembro, sem que a gestão prefeito Glauco Kaizer informasse a quantidade adquirida, marca do produto e o valor unitário.
Embora a Prefeitura tivesse acelerado o processo de pagamento, nenhum tablet havia sido entregue até ontem nas escolas, mas já se sabe que o modelo escolhido é desconhecido no mercado, e leva o nome de um fabricante material escolar de nome Famix, que não oferece produtos eletrônicos em seu site oficial.
Apesar de a Prefeitura ainda não ter disponibilizado o contrato firmado com a Conesul e a íntegra da ata de registro de preços, já se sabe que foram comprados 6200 unidades, ao preço de R$ 1.189 cada um.