Procon flagra alimentos impróprios em Magé e Rio Bonito

Os agentes descartaram quase uma tonelada de alimentos impróprios para consumo (Foto:Divulgação/Procon)

Flagrantes foram feitos em filiais das redes Economia, Supermarket e Tinoco

Uma condenação criminal por venda de produto impróprio ao consumo humano parece não ter sido suficiente para o empresário Válber Cesar Tinoco, dono da rede de Supermercados Tinoco, com sede em Silva Jardim. Esta semana fiscais do Procon encontraram na filial Rio Bonito 316 quilos de alimentos que não poderiam estar à venda. Na loja – localizada na Rua XV de Novembro, 210 – foram descartados 223 quilos de produtos vencidos, entre frios e cobertura de sabor morango. Entre os produtos sem especificação de prazo de validade, havia quatro quilos de aparas de frios; 23,6 quilos de linguiça de frango; 40 quilos de linguiça suína; 26 quilos de carré em manipulação direta pelo consumidor. Além disso, a gerência não apresentou aos fiscais o certificado do Corpo de Bombeiros, o livro de reclamações, nem o certificado de potabilidade da água consumida no estabelecimento. O flagrante foi feito na primeira ação da Operação Pé de Serra, com os agentes vistoriando também estabelecimentos localizados município de Magé, quando foram descartou 975 quilos de alimentos e 15 litros de bebidas.

Em Magé, os fiscais descartaram somente no Supermarket da Av. Simão da Mota, 140 quilos de carnes suínas salgadas vencidas. Outros três quilos de frios estavam sem especificação de validade e 65 quilos de salgados expostos a manipulação direta do consumidor. No livro de reclamações do estabelecimento havia quatro registros não enviados ao Procon no prazo previsto por lei. Os agentes estiveram ainda na filial da Rua Comendador Reis, da mesma rede, onde foram encontrados produtos expostos à manipulação do consumidor: nove quilos de carré; seis quilos de lingüiça suína; 30 quilos de asa de frango; 46 quilos nugget. Ainda em Magé, na Rua João Valério, a fiscalização descartou 10,6 quilos de carne moída em bandejas na área de vendas da filial da Rede Economia, 2,1 quilos de salaminho e 34 quilos de presunto. Ausência do certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros. Certificado de potabilidade da água vencido em 01/09/16.

Em 2008 Válber Tinoco teve uma condenação confirmada pelo Tribunal de Justiça. Ele foi sentenciado por expor à venda no Supermercado Tinoco (localizado na Rua Luiz Gomes, Centro), no dia 21 de fevereiro de 2005, (104,932 Kg de carne seca imprópria para o consumo, expondo a risco a saúde dos clientes. De acordo com os laudos da perícia apresentados no processo pelo Ministério Público, o produto apresentava larvas vivas de insetos. Ele recebeu uma pena de dois anos de detenção, que acabou convertida em prestação de serviços na unidade local da Sociedade Pestalozzi.

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