● Elizeu Pires
O motorista que trafega pela RJ-122, estrada que liga a localidade de Parada Modelo, em Guapimirim, ao município de Cachoeiras de Macacu, depara com 12 radares de controle de velocidade, seis em cada sentido, pelo menos três deles instalados de forma irregular, segundo denúncias já encaminhadas para a Fundação Departamento de Estradas de Rodagem do estado do Rio de Janeiro (DER-RJ), órgão que tem se feito de desentendido.
Mais adiante, na RJ-116, no trecho de Cachoeiras de Macacu a Sambaetiba, em Itaboraí, são 18 equipamentos, nove em cada faixa, com oito apontados como irregulares. Como reclamar com o órgão responsável de nada tem adiantado, a indústria da multa instalada no território fluminense a partir de 2007, no primeiro mandato de Sergio Cabral, segue faturando alto, mas isso pode estar com os dias contados.
É que foi aprovado ontem (15) na Assembleia Legislativa um projeto de lei do deputado Sérgio Luiz Costa Azevedo Filho, o Dr. Serginho, que pode tirar das estradas os equipamentos que não estiverem dentro das normas, que determinam que haja sinalização viária horizontal e vertical, com informação clara sobre a velocidade máxima permitida na via e a existência do controle de velocidade por equipamento de fiscalização eletrônica.
De acordo com o parlamentar, a falta de respeito às normas prejudica em muito o cidadão que trafega por essas vias. “Os radares eletrônicos, nos moldes como se vê hoje, tornaram-se uma verdadeira indústria de multas, e em nada contribuem para a segurança e educação no trânsito”, entende o autor do projeto.
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