● Elizeu Pires
Na cabeça do prefeito Glauco Kaizer (Solidariedade), o Hospital Maternidade de Queimados é uma unidade modelo, com procedimentos humanizados e de primeira linha, mas usuários reclamam que a qualidade do atendimento caiu muito deste a troca da instituição que fazia a gestão, e que até medicamentos tem faltado. Esta semana um casal de gêmeos nascido com 24 semanas de gestação morreu porque na menina do olhos da rede municipal de saúde queimadense, protestam familiares, não tem uma simples incubadora neonatal.
A unidade está sendo administrada agora pela Organização Social Instituto de Medicina e Projeto (IMP), escolhida para fazer a gestão compartilhada através de um processo nada transparente, que está sendo investigado pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ).
Os dois órgãos fiscalizadores receberam representado apontando supostas irregularidades e suspeita de favorecimento, pois a durante o processo seis concorrentes tiveram o pedido de reconhecimento como organização social negado pela administração municipal, que habilitou apenas duas instituições, sendo que a OS IMP concorreu sozinha.
O caso dos gêmeos foi parar nas redes sociais através de um vídeo na qual o cunhado da mãe nos recém-nascidos relata, além da falta de incubadora, que a gestante horas esperando que a remoção dela para uma unidade melhor equipada fosse feita. Porém, apesar da repercussão do caso, até o fechamento dessa matéria a Prefeitura não havia se pronunciado.
*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Queimados