Incapacidade administrativa afunda Queimados, reclamam por lá

Gestão do prefeito com a menor votação da história do município, dizem os observadores mais atentos, “precisa melhorar muito para ser considerada ruim”

● Elizeu Pires

Mesmo depois de dois processos licitatórios que somam R$ 12.373.338,93, a Prefeitura de Queimados ainda não distribuiu uniformes para os alunos da rede de ensino. A situação, segundo alguns profissionais da área, nunca esteve tão confusa no setor. Na verdade, reclamam observadores mais atentos, as coisas estão ruins toda a administração municipal comandada pelo prefeito Glauco Kaizer, um pastor eleito com a votação mais baixa da história política do ex-distrito de Nova Iguaçu, 28,83% dos votos válidos apurados, tendo sendo escolhido por 19.010 de um total de 87.662 eleitores aptos a votar naquele ano.

Quem acompanha de perto a gestão de Kaizer diz que apesar de estar há mais de um ano e meio no cargo ele não conseguiu ainda montar uma equipe capaz de por a máquina administrativa para funcionar, e não criou uma marca que não seja a da “incapacidade administrativa”, apesar de a receita do município ter aumentado bastante em relação a de 2020, último ano do antecessor de Glauco, o ex-prefeito Carlos Vilela.

Segundo revela o Demonstrativo de Distribuição da Arrecadação, ferramenta do Sistema de Informações Banco do Brasil (SISBB), os repasses constitucionais – fora os recursos enviados pela Fundação Nacional de Saúde (FNS) e eventuais verbas de convênio – para o município de Queimado somaram R$ 158,9 milhões em 2020 e subiram para R$ 190,2 milhões em 2021. Para este ano a previsão é que as transferências constitucionais cheguem a R$ 230 milhões, considerando que os valores repassados de 1 de janeiro a 20 de agosto atingiram o total de R$ 141,7 milhões.

*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Queimados.

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