Comandante geral da PM acaba com espaço que atende crianças especiais da Baixada Fluminense

O espaço agora condenado pelo comando geral foi inaugurado em 2003

Implantado em 2003 no 20º BPM, pelo então comandante geral da Baixada Fluminense, coronel Francisco Dambrósio, um espaço de equoterapia que atende 60 crianças que precisam de cuidados especiais, está com os dias contados.

É que o comandante geral da Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho Pires, determinou a desocupação do local, com alegação de que precisa instalar ali o Grupamento Aeromóvel da corporação.

A medida soa estranho porque Luiz Henrique alegou o mesmo motivo para tirar no terreno do 20º Batalhão o 3º Comando de Policiamento de Área (CPA) e levá-lo para Duque de Caxias. Isto aconteceu em dezembro do ano passado e a medida foi vista como um “agrado” ao ex-prefeito Washington Reis e a seus irmãos deputados, Gutemberg e Rosenverg Reis.

Para o jornalista e empresário Cleber Júnior, o que o comando-geral da PM está fazendo “é mais uma arbitrariedade. “Tiraram o CPA com  a narrativa que o GAM seria instalado no espaço ocupado pelo CPA . Agora a narrativa é outra. Querem o local onde 60 crianças especiais fazem terapia para ter uma qualidade devida melhor, quando existe uma infinidade de áreas para isto. Por que não colocar o GAM no Aeroclube de Nova Iguaçu, onde a pista de decolagem e aterrissagem tem quase a extensão da do Aeroporto Santos Dumond, na área do batalhão de Queimados ou nos terrenos que  beiram o Arco Metropolitano, onde existe uma mancha criminal enorme”, indaga Cleber.

(elizeupires.com)

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