OS escolhida sem licitação pela Secretaria de Saúde de Casimiro de Abreu cobra duas parcelas em menos de um mês de contratada

● Elizeu Pires

O secretário de Saúde Pedro Gadelha alegou emergência para contratar a OS sem licitação – Foto: Divulgação/CMCA

Contratada sem licitação há menos de um mês para administrar o Hospital Municipal Ângela Maria Simões Menezes e a Unidade de Apoio de Barra de São João, pertencentes ao município de Casimiro de Abreu, a OS Instituto de Saúde Nossa Senhora da Vitória, controlado pela Santa Casa de Misericórdia de Oliveira dos Campinhos, sediada em Santo Amaro, na Bahia, está ansiosa para receber, e ao que tudo indica, o o governo com pressa de pagar .

No dia 15 deste mês, 17 dias após assinatura do contrato o de gestão 01/2023, Valderiano de Freitas Neto, presidente do conselho de administração da OS, encaminhou ofício à Secretaria Municipal de Saúde, solicitando o pagamento da segunda parcela, o que equivale a dizer que a primeira já havia sido quitada. Pelo que sugere ofício 03/2023, no caso desta organização social o critério adotado é o de receber primeiro e trabalhar depois.

Conforme já foi revelado pelo elizeupires.com, a Secretaria de Saúde – que é comandada pelo vereador Pedro Ygor Gadelha, antes ferrenho opositor ao prefeito Ramon Gidalte e crítico da gestão terceirizada do hospital –, alegou emergência para dispensar licitação e contratar Instituto de Saúde Nossa Senhora da Vitória optou pela contratação de uma nova OS sem licitação, pelo período de seis meses, ao custo total de R$ 19.289.723,64, o que representa um gasto mensal de R$ 3.214.953,94.

Caso o pedido de pagamento antecipado seja atendido, o que já é dado como certo por gente do governo, terá recebido cerca de R$ 6,5 milhões em um mês, quando tem fornecedor e prestador de serviços reclamando de atrasos constantes no pagamento de faturas emitidas.

*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Casimiro de Abreu

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