Empresário nega irregularidade em Posto de Japeri

Sem laboratório próprio no Rio, a Agência Nacional do Petróleo – criada para fiscalizar as atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo – terceiriza os exames das amostras

Sócio de vereador explica que exame na contraprova derruba resultado da ANP

Em contato agora a pouco com o elizeupires.com o empresário Carlos Eduardo Pereira, sócio do vereador de Japeri Marcio José Russo Guedes, Marcio Manequinha, no Auto Posto Mitre – localizado em Engenheiro Pedreira, no município de Japeri -, informou que o exame de contraprova feita em combustível dado como fora do padrão pela Agência Nacional do Petróleo, mostrou que não havia nenhuma irregularidade com o produto. Isto, revela Carlos Eduardo, se deu no segundo processo (48610.015317/2016-64), gerado por uma fiscalização realizada em 2016, quando os ficais da ANP afirmaram que o etanol encontrado nos tanques do posto não estaria dentro das especificações. Sobre o primeiro processo (48610.013089/2013-45), resultado de uma fiscalização feita em 2013 e que terminou com um auto de infração de R$ 22 mil, o empresário afirma que o óleo diesel condenado fora fornecido pela distribuidora Terrana e que o produto fora entregue um dia antes da vistoria da ANP. “Os dois casos estão encerrados. No primeiro pagamos logo a multa e no segundo, que ainda está tramitando, conseguimos provar que não há irregularidade com o produto, mandando examinar a contraprova. Posso garantir que não há nenhuma irregularidade com o nosso posto”, afirmou Carlos Eduardo.

Criada para fiscalizar as atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo, do gás natural e dos biocombustíveis, diretamente ou mediante convênios com outros órgãos públicos, a ANP não tem laboratório próprio no Rio de Janeiro e encaminha as amostras coletadas nos postos de revenda aos laboratórios de química da UFRJ, na Ilha do Fundão. Porém, com o convênio vencido, os exames em material coletado nas fiscalizações de 2016 passaram a ser feitos numa instituição de Minas Gerais e muitos dos resultados positivos para a contaminação passaram a ser questionados. “Quando o fiscal chega a um posto e coleta o material ele deixa uma amostra-testemunha lacrada para confrontar com o resultado deles. No primeiro caso eu havia jogado fora e não tive como fazer a contra prova, mas no segundo caso mandei examinar a amostra deixada pela fiscalização e o exame deu negativo para contaminação e a ANP vai concluir isso no processo”, concluiu o empresário.

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