● Elizeu Pires
O atendimento nas unidades da rede municipal de saúde de Nova Iguaçu, a julgar pelas reclamações de quem delas depende, teria piorado muito desde que o médico Luiz Carlos Nobre Cavalcanti – indicado ao cargo pelo deputado federal licenciado Luiz Antônio Teixeira Júnior – assumiu o comando do setor.
O agendamento de um simples exame tornou-se um exercício de paciência e resignação, mas, ao que parece, a piora do setor não se deve à falta de recursos, pois a gestão Luiz Carlos terceirizou a administração do Hospital da Posse, da Maternidade Mariana Bulhões e de três UPAs, unidades entregues ao controle de duas OSs sem licitação, e fez o mesmo com a logística de distribuição de medicamentos insumos, serviço pelo qual a Secretaria Municipal de Saúde está disposta a pagar mais de R$ 19 milhões por ano, segundo aponta o edital de uma licitação realizada na última sexta-feira (30/6), cujo resultado ainda não foi divulgado.
Mas não é só isto. Também sugere que o Fundo Municipal de Saúde deve estar com os cofres cheios uma licitação marcada para às 10 horas desta quarta-feira (5). Trata-se do Pregão Eletrônico 018/CPL/SEMUS/2023, que tem como objeto a “contratação de empresa especializada em comunicação visual para executar os serviços de: programação visual nos veículos e imóveis utilizados pela SEMUS, plotagem de veículos, adesivação de identificação de fluxo, elaboração de painéis com estrutura em metalon e banner em lona”, com o preço global estimado em estimado R$ 7.011.748,00.
*O espaço está aberto para manifestação da Secretaria Municipal de Saúde
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