“Vai ficar mesmo com o IMP?”, perguntam em Nova Iguaçu sobre gestão de UPAs entregue sem licitação a “OS sem dono”

● Elizeu Pires

A seleção pública aberta pela Secretaria de Saúde de Nova Iguaçu para manter a terceirização das UPAs Moacyr de Carvalho, Gisele Palhares e Comendador Soares, localizadas na periferia do município, teve, além do Instituto de Medicina e Projeto (IMP), o Instituto de Atenção à Saúde e Educação (IASE), o Instituto de Psicologia Clínica Educacional e Profissional (IPCEP)e o Instituto Multi Gestão (IMG), mas pelo menos até a manhã desta segunda-feira (31), o resultado final do certame ainda não havia sido divulgado, embora a abertura dos envelopes com as propostas tivesse acontecido no dia 5 de julho.

A demora, de acordo com gente que está acompanhando de perto o andamento das coisas na Secretaria, estaria ocorrendo por conta do escândalo envolvendo o IMP, que passou a ser chamado de “OS sem dono” depois que a pessoa que aparece no CNPJ como seu presidente e assina os contratos firmados com prefeituras pela instituição dita sem fins lucrativos, ter afirmado em matéria veiculada pela TV Globo, que sequer conhecia o instituto.

Para complicar ainda mais as coisas, a produção do programa jornalístico RJTV mostrou que essa Organização Social que tem contratos com vários municípios, teria em seu conselho administrativo uma pessoa já falecida e outra que nega sua participação.

Por conta disso o processo de seleção pública estaria paralisado e os responsáveis por tele teria convocado uma pessoa ligada à contratação de PJs (pessoas jurídicas) para atuarem na rede, para auxiliar o desembaraço da questão, segundo informou há pouco uma fonte ligada ao setor.

*O espaço está aberto para manifestação da Secretaria de Saúde de Nova Iguaçu

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