● Elizeu Pires
No olho do furacão, mas ainda com dois contratos com o Fundo de Saúde de Nova Iguaçu – ambos em vigor até 2024 – a Organização Social Instituto de Medicina e Projeto (IMP), chamado ultimamente de “OS sem dono”, deverá mesmo substituída antes mesmo disso. É o que corre nos ambientes de poder no município, mais precisamente na Secretaria Municipal de Saúde, onde o nome de outra instituição dita “sem fins lucrativos”, Centro de Medicina e Projetos Especiais (CEMPES), vem sendo muito falado ultimamente.
Alvo de investigação, IMP – que já atuava na administração das UPAs Patrícia Marinho e Carlinhos da Tinguá – foi contratada sem licitação em março deste ano para gerir mais três unidades de pronto atendimento. Essa OS caiu em desgraça depois que o seu presidente, Alexandre dos Santos Abreu, negou em matéria levada ao ar pela TV Globo no dia 11 de julho, integrar os quadros do instituto, e da descoberta de que o nome de uma pessoa já falecida consta na relação de membros do conselho administrativo da instituição.
Segundo uma fonte ligada ao poder no município, o clima ficou tenso na Secretaria Municipal de Saúde depois da veiculação da matéria OS que atua em Barra Mansa estaria a caminho de Nova Iguaçu, onde a saúde virou um bom negócio para entidades ditas sem fins lucrativos, na qual foi mencionado que o nome CEMPES passou a ser falado depois que se decidiu marcar para o dia 19 de setembro uma seleção pública para entregar as unidades de atenção primária ao controle de uma OS.
Na verdade, a Secretaria Municipal de Saúde marcou para este mês duas seleções públicas que deverão ser acompanhados de perto pelos órgãos fiscalizadores. A primeira está agendada par 19 e setembro e a segunda para 28 do mesmo mês. Estão sendo disputados contratos que podem passar de R$ 290 milhões.
*O espaço está aberto para manifestação da Secretaria Municipal de Saúde
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