Delação homologada:  Alexandre de Moraes manda soltar Mauro CID

Acordo foi aceito oficialmente neste sábado, mas ex-ajudante de ordens de Bolsonaro terá de usar tornozeleira eletrônica

● Elizeu Pires

Usando um acessório eletrônico, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro – que está preso há mais de quatro meses –  já poderá ir para casa. Decisão nesse sentido foi tomada hoje (9) pelo ministro do Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), depois de homologar o acordo de delação premiada proposto pelo militar, que está sendo investigado, entre outras coisas, pela venda ilegal no Estados Unidos, de joias do acervo da Presidência da República.

Pelo que foi decidido hoje Mauro Cid será afastado de suas funções no Exército, não poderá sair de casa à noite nem se comunicar com outros investigados nos casos dos quais é alvo.

Com a homologação o ex-braço direito de Bolsonaro poderá ser beneficiado com redução de pena ou até extinção de punibilidade em caso de condenação, se realmente colaborar com as investigações, delatando para cima, ou seja, seus superiores no governo, mais precisamente quem lhe dava as ordens que cumpria sem questionar.

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