Justiça nega prisão domiciliar a Picciani e Abertassi

Decisão foi tomada hoje pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região

Os deputados estaduais Jorge Picciani e Edson Abertassi tiveram negado hoje pelo Tribunal Regional Federal da 2 Região (TRF2) pedido de prisão domiciliar. O ex-presidente da Assembléia Legislativa do Rio e do PMDB (agora MDB), é acusado pelo MPF de receber, no cargo, cerca de R$ 50 milhões em propinas. Ele e Albertassi foram presos em novembro do ano passado, junto com o também deputado estadual Paulo Mello, durante a Operação Cadeia Velha. O trio responde por participação em esquema de corrupção que, segundo o Ministério Público Federal, foi montado para proteger os interesses de empresas que operam no sistema de transporte público no estado.

Os advogados de Jorge Picciani alegam que ele passou a sofrer de incontinência urinária depois de ter sido submetido a operação para a retirada da bexiga e próstata e que haveria risco de infecções. A defesa entende que a prisão domiciliar facilitaria a realização de exames médicos pós-operatórios que ainda precisam ser feitos. Entretanto, o juiz federal Flávio de Oliveira Lucas, entendeu – com base em laudos médicos – Picciani não se encontraria nessa situação.

“A rigor, após a realização da cirurgia, segundo consta bem sucedida, sequer é possível afirmar que Jorge Picciani encontra-se ainda acometido de alguma doença grave”, disse o juiz que está substituindo o relator do caso durante as férias.

O magistrado, no caso do deputado Edson Albertassi, citou em sua decisão que o assunto tem de ser tratado pelo colegiado da 1ª Seção Especializada do TRF2 e não monocraticamente.

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