● Elizeu Pires
A construção do prédio definitivo do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Rio de Janeiro (IFRJ), cujo lançamento será anunciado nesta terça-feira (6) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, por pouco não foi inviabilizada, um impedimento atribuído à própria Prefeitura, que chegou a embargar obras de ampliação em 2017, conforme revelou na época o diretor Márcio Franklin Oliveira.
É que a unidade – que desde 2016 funciona em espaço provisório – quase perdeu o terreno que ocupa por conta de uma batalha travada pela administração municipal. O terreno do Campus do IFRJ foi doado pela Prefeitura em 2013, na gestão prefeito Dennis Dautmam, mas em 2017, primeiro ano do primeiro mandato de Waguinho, o governo municipal iniciou uma batalha para retomar o terreno, chegando, inclusive, a barrar as obras das instalações sanitárias, e o caso foi parar na Justiça. Porém, a cartada final foi dada pelo prefeito em 2020, quando enviou à Câmara um projeto de lei anulando a doação de metade da área.
Pela doação de 2013 o Instituto Federal ganhou uma área de 8.852 metros quadrados, mas em junho de 2020 a Câmara Municipal por unanimidade, aprovou o Projeto de Lei 801, que tirou do IFPRJ 4.426 metros quadrados. Na época o reitor Rafael Almada disse o seguinte: “Essa doação permitiu que fizéssemos várias fases de construção do prédio. A primeira fase são os módulos que existem no terreno. A ideia era permanecerem para o atendimento aos alunos até a construção do prédio definitivo”.
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