● Elizeu Pires
Os moradores da localidade de Lajes, em Paracambi, nem se dão mais ao trabalho de reclamar na Prefeitura, pois, revelam, de nada adianta e para ser considerada .como ruim a limpeza urbana precisa melhorar, e muito.
O acúmulo de lixo -até nas vias principais – já se tornou “normal”. Não para eles, mas para uma administração e para a Câmara de Vereadores, que parecem não estar nem aí para o que a Companhia Municipal de Desenvolvimento de Paracambi (Comdep), faz com o dinheiro público a ela repassado todos os meses pela Prefeitura.
Conforme já foi revelado, as transferências para a Comdep aumentaram muito na atual gestão. Foram R$ 11.612.161,52 em 2017; R$ 14.320.751,80 em 2018; R$ 19.855.557,26 em 2019; R$ 22.990.039,26 em 2020; R$ 29.506.011,75 em 2021; R$ 45.396.608,43 em 2022; R$ 38.162.124,63 em 2023, e R$ 18,3 milhões nos primeiros meses deste ano, mas alguns bairros sequer tem uma coleta de lixo regular, serviço que está a cargo da Companhia Municipal de Desenvolvimento de Paracambi.
Vereadores cegos, surdos e mudos – A limpeza urbana em Paracambi sempre esteve a cargo da Comdep, que para tem uma frota alugada da empresa BWL Locações e Transportes por R$ 16,1 milhões, usa mão de obra contratada.
Embora os gastos da Companhia Municipal de Desenvolvimento sejam volumosos não há transparência por parte da empresa municipal e a Câmara de Vereadores, ao que parece, não está nem aí para isso.
O Poder Legislativo – que mais parece um puxadinho do Executivo – não dá um passo no sentido de abrir a caixa-preta das contas da Comdep, que de janeiro até o final do expediente de quarta-feira (29), último dia útil da semana, havia recebido R$ 15,3 milhões da Prefeitura, R$ 2,8 milhões do Fundo Municipal de Saúde e pouco mais de R$ 100 mil do Fundo Municipal de Assistência Social.
*O espaço está aberto para manifestação das instituições citadas na matéria