● Elizeu Pires
A direção grupo Trel, que através da empresa Iluminada opera as linhas municipais de ônibus em Magé, onde, por sinal, segundo os usuários de sua frota, presta um péssimo serviço, pode ter dado um tiro no próprio pé quando, no fim de semana, pegou os moradores e a Prefeitura de surpresa, comunicando que estava interrompendo as atividades porque estaria sem condições financeiras até para comprar combustível.
O comunicado foi absorvido nos ambientes de poder locais como instrumento de pressão para que a Prefeitura cumprisse uma lei sancionada em novembro de 2023, através da qual a administração municipal ficou autorizada a pagar subsídio que poderia chegar, segundo as estimativas, a até R$ 2 milhões ao ano. Gente ligada a empresa diz que nada teria sido pago até agora. Porém, nada justifica uma suspensão nos serviços, já que os usuários não viajam de graça.
Erro de cálculo – Se a paralisação foi só um meio de pressão, a operadora pode ter errado feio, pois há uma proposta para criação de uma empresa pública de transporte de passageiros, com uma frota de ônibus elétricos. Para isso orçamento da Secretaria Municipal de Transportes foi turbinado, com a pasta ficando com a quarta maior dotação definida para o exercício de 2025.
De acordo com a Lei 2964/24, que estima a receita e fixa a despesa do município para o exercício financeiro do próximo ano, a Secretaria de Transportes contará com R$ 102.338.963,93. De uma previsão de receita estimada em R$ 1,063 bilhão, o prefeito Renato Cozzolino Harb definiu R$ 338,5 milhões para a Educação e R$ 236,2 milhões para a Secretaria de Saúde, ficando a Secretaria de Infraestrutura com a terceira maior dotação, R$ 137,4 milhões.
Sobre a empresa pública de transporte, garantindo tarefa zero para os usuários, ela foi prometida na campanha pela reeleição. Ela contaria com uma frota de 30 ônibus elétricos, que custariam mais de R$ 90 milhões.
*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Magé e da operadora das linhas municipais de ônibus
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30 ÔNIBUS NAO SOLUCIONA A SITUAÇÃO PRECÁRIA DO MUNICÍPIO,TENDO EM VISTA QUE MAGE POSSUÍ MAS DE 20 BAIRROS ONDE OS PERCURSOS DOS PRINCIPAIS CENTRO FICAM DISTANTE TENDO EM VISTA QUE PRECISARIA DE +DE 5 ÔNIBUS EM UMA UNICA LINHA PARA EVITAR ESPERAS QUE CHEGAM A 1 Á 2 HORAS , NAO E APENAS ABRIR UM SERVIÇO DE TRANSPORTE COM 30 ÔNIBUS,E SIM COM UMA FROTA QUE ATENDA A POPULAÇÃO DA FORMA QUE TEM QUE SER SEM DEMORA E COM QUALIDADE!
O que na prática vai ocorrer; é que prefeitura vai criar uma estatal de transporte. Os ônibus são elétricos porém, qual valor projetado pra despesas com salários de motoristas e. toda a mão de obra entre manutenção, limpeza etc… será q vai dar certo ? Não simplesmente pegar trinta ônibus , jogar na pista e tá tdo certo .
É pura politicagem a prefeitura querer dizer que vai criar sua própria empresa de transporte se não está pagando a tral pelo serviços prestados há anos, assim sendo como a prefeitura não paga o subsídios torna-se impossível a empresa manter a manutenção e o combustível para poder prestar melhores serviços assim como comprar veículos novos, conheço bem todas as linhas de Magé e sei que tem linhas como vila inca, Barão de Iriri, piedade e Maria conga, que não se sustentam somente com o valor das passagens afinal de contas é 90% do que se recebe são gratuidades muitas vezes não repassadas, operações de longa distância com pouquíssimos passageiros na linha, fato que levou a prefeitura a bancada um subsídio que não pagou, e agora a prefeitura aqui não paga e leva a empresa à beira da falência tenta inventar uma história de que vai criar um serviço de transporte que nós sabemos por experiências passadas que não dá certo, afinal de contas aonde político administra só tem roubo e quem é a favor disso, pode ter certeza que tá querendo levar um dinheiro lá na frente e a população vai ficar na mesma, deveria a prefeitura subsidiar as linhas as quais não dão lucro na operação para que a empresa possa manter a operação com qualidade aí sim cobrar ônibus novos ar condicionado e outras.
O certo seria o cancelamento da concessão dessa empresa falida, e aquisição de uma nova empresa pra operar no município. Há anos que essa trel presta um péssimo serviço.