● Elizeu Pires

Em março deste ano, em vistoria ao setor responsável pelo abastecimento da frota da Prefeitura de Silva Jardim, um grupo de vereadores constatou falta do combustível necessário e escancararam isso nas redes sociais, alegando que deveriam ter sido encontrado por lá o suficiente para atender a demanda.
Passados mais de cinco meses deste então, ninguém fala mais no assunto na Câmara e, pelo que consta, a Prefeitura ainda não se pronunciou oficialmente sobre problema, mas o fato é que a empresa fornecedora de gasolina e óleo diesel à Prefeitura, a Rede Sol Fuel Distribuidora – que entrou para o noticiário depois que de ter o nome citado nas investigações da Polícia Federal, no âmbito da Operação Carbono – já recebeu dos cofres da municipalidade este ano mais de R$ 2,2 milhões.

Ao todo a empresa aparece no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) como titular de quatro contratos junto à Prefeitura de Silva Jardim, com valores que somam R$ 8,1 milhões.
O último é o de número 048, datado de 7 de agosto de 2024, com valor global de R$ 3,4 milhões, tendo como objeto o fornecimento de 300 mil litros de gasolina comum e 300 mil litros de óleo diesel, superando em muito a soma de dois contratos firmados anterior para compra de 240 mil litros de gasolina e 320 mil litros de diesel, os contratos 007/23 e 103/23.
Pelo que está no sistema que registra as despesas empenhadas e pagas pela Prefeitura de Silva Jardim, a compra de combustíveis junto à Rede Sol custou R$ 672.451,50 em 2022, R$ 2.122.039,31 em 2023, R$ 3.062.703.10 em 2024 e R$ 2.241.393,99, soma de valores quitados entre janeiro e agosto de 2025.
*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria
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