● Elizeu Pires

Escolhida sem licitação em março deste ano pela Prefeitura de Itaguaí para prestar os serviços de varrição, roçada, capina, pintura de meio-fio, podas de árvores e coleta de lixo e entulhos, pelo total de mais de R$ 25 milhões, a FGC Pavimentação e Construção Civil teve, recentemente o contrato alterado por meio de um termo aditivo que está dando o que falar e levantando suspeitas entre observadores mais atentos.
Publicado na edição de 19 de setembro do diário oficial do município, o termo ativo 01 ao contrato 057/2025, assinado pelo secretário de Ordem Pública e Limpeza Urbana Valter de Almeida Matos da Costa, questionam por lá, suprime os serviços visíveis aos olhos da população, como capina, pintura de meio-fio e manutenção da pequenas lixeiras de rua, e aumentou os serviços de difícil fiscalização, praticamente dobrando a coleta de entulho.
As alterações, aos olhos de alguns observadores, reduzem o controle social sobre o que realmente é feito, garantido a todo e qualquer cidadão por força de lei, enquanto a coleta de lixo vem deixando a desejar e a cidade vai ficando cada vez mais suja, embora a empresa já tenha recebido dos cofres da municipalidade cerca de R$ 11 milhões entre maio e outubro.
Pelo que está na alteração autorizada pela secretaria gestora do contrato a varrição manual foi reduzida em 20% e a mecanizada caiu de 589 km para 277 km, uma redução de 52%, enquanto o serviços de capina, roçada e pintura de meio fio foram reduzidos em 23%), 22%) e 34% respectivamente.
Já manutenção das lixeiras foi cortada em sua totalidade e a coleta de entulho foi aumentada em 200%.
*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria
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