● Elizeu Pires

Pelo que foi apurado até agora, fundos de pensão de pelo menos três estados e 15 municípios aplicaram cerca de R$ 2 bilhões dos recursos dos seus órgãos de previdência social próprios no Banco Master, que está sob liquidação do Banco Central, por conta de uma série de fraudes apontadas pela Policia Federal, em âmbito de inquérito que resultou, até agora, em sete prisões, entre elas as do presidente da instituição, Daniel Bueno Vorcaro, e diretores, todos investigados por fraudes no sistema financeiro.
Entre os 15 municípios listados como investidores esta Itaguaí, localizado na Baixada Fluminense, cujo fundo previdenciário, o Instituto de Previdência de Itaguaí (ITAPREV), aparece como tendo aplicado R$ 59 milhões, soma superior ao aplicado pela previdência dos servidores do estado do amazonas.
Pelo que está na lista os fundo de pensão dos estados Amapá, Amazonas e Rio de Janeiro aplicaram R$ 400 milhões, R$ 50 milhões e R$ 970 milhões, respectivamente.
Além do Itaprevi, entre os regimes de previdência própria municipais que embaraçaram nas promessas de maio retorno feitas pelo Banco Master estão os de Maceió (AL): R$ 97 milhões; São Roque (SP): R$ 93,15 milhões; Cajamar (SP): R$ 87 milhões; Aparecida de Goiânia (GO), R$ 40 milhões; Araras (SP): R$ 29 milhões; Congonhas (MG): R$ 14 milhões; Fátima do Sul (MS): R$ 7 milhões; Santo Antônio de Posse (SP): R$ 7 milhões; Paulista (PE): R$ 3 milhões; São Gabriel do Oeste (MS): R$ 3 milhões; Jateí (MS): R$ 2,5 milhões; Santa Rita D’oeste (SP): R$ 2 milhões; Angélica (MS): R$ 2 milhões, e Campo Grande (MS): 1,2 milhão.
*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria