Garantir a inclusão, a acessibilidade, a saúde, o esporte e o lazer das  pessoas com deficiência é mais que um dever: é missão

● Henrique Paes

O PSDB do Rio de Janeiro criou o PSDB INCLUSÃO-RJ. Tenho a satisfação e a alegria de ter sido o articulador das movimentações que deram origem para esta criação significativa. É um órgão interno e partidário que surge motivado para cumprir o papel de auxiliar o PSDB na elaboração de políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência.

Entre as pessoas que conto a ajuda no desempenho deste trabalho, ressalto a participação dos experientes Valnei Costa, cadeirante e militante na área, e o Dr. Coutinho, um médico especialista na parte urológica e que juntos vão nos ajudar muito com um olhar diferenciado para a saúde das pessoas com deficiência. Ambos dedicam, por décadas, as suas vidas aos projetos e estudos de políticas públicas voltadas neste campo.

São dois nomes de referências na área. Valnei é um amigo e colaborador que tenho como aliado. Vai nos ajudar na apresentação e implementação de leis voltadas para as pessoas PcDs, mas especialmente na necessidade da fiscalização das leis existentes que precisam ser cumpridas. E ninguém melhor do que ele, que é cadeirante, para saber o quanto é necessário avançarmos em políticas públicas voltadas para a inclusão.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que pessoas com alguma deficiência somam 25% dos 215 milhões dos brasileiros. Sendo assim, podemos dizer que é uma parcela enorme do povo que carece de políticas públicas estruturantes voltadas para elas. Isso sem contar com os idosos, que em muitos casos precisam de cuidados especiais de acessibilidade tanto quanto as PcDs.  Esses grupos enfrentam no dia a dia os obstáculos que muitas vezes são intransponíveis. Obstáculos esses frutos da falta de consciência do quanto as cidades precisam estar preparadas para essas pessoas, ou simplesmente  por pura negligência de fiscalizações.

Vivemos em pleno século XXI e dentro de uma era cuja tecnologia permite acessos à vários lugares distantes e inimagináveis. Mas isto só acontece no mundo virtual ou das tecnologias. No mundo prático do dia a dia e nas estruturas físicas que compõem as cidades, até em serviços do poder público, como nos aparelhos públicos (prédios, transportes públicos e equipamentos a serviço público), a realidade enfrentada por este imenso grupo de pessoas é grande.

Minha ideia é ajudar a focar a  atenção para a questão da acessibilidade e saúde destas pessoas. Mas não só basta o acessibilidade. Falo também da inclusão, seja no mercado de trabalho e até digital. Não é possível que, no país que está implementando a tecnologia 5G no mundo virtual. ainda esteja tão atrasada nas políticas e estruturas paras as pessoas com deficiência como em tempos medievais. Agregar à sociedade de forma presencial, sem  transtornos e obstáculos, é a maior de todas às tecnologias.

*Henrique Paes é médico e empresário

Envie seu comentário:

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.