Se o governador em exercício não desmontar a estrutura de Witzel corre risco de ir pelo mesmo caminho, alertam observadores mais atentos

Desde sexta-feira (28) à frente do governo, o vice-governador Claudio Castro (foto), aponta a movimentação na Assembleia Legislativa, pode deixar de ser interino logo-logo, e seria aconselhável que ele ignorasse o pedido de Wilson Witzel para que ele esperasse pelo menos 15 dias para fazer mudanças na gestão. “Se ele não desmontar a estrutura que Witzel montou corre risco de ser afastado também”, alerta um atento observador.

Witzel está fora, mas seus nomeados e os indicados pelo pastor Everaldo Dias – apontado pelo ex-secretário de Saúde Edmar Santos como “dono” do governo permanecem nos cargos. “Claudio Castro tem que mexer em toda a estrutura e fazer alterações inclusive na cúpula da segurança”, completa o observador.

Castro leva uma grande vantagem sobre Witzel em pelo menos dois aspectos, mas precisaria fazer mudanças em vários setores. Ele conta com a boa vontade dos deputados dispostos a garantir a governabilidade, e recebeu do senador Flávio Bolsonaro promessa de ajuda para aprovar a renovação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), colocado em risco pela dificuldade do governador afastado em comprovar a aplicação de medidas de compensação financeira.

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