
As contas da Prefeitura de Barra Mansa relativas ao exercício de 2018 foram fechadas com irregularidades nos gastos dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o que levou Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro – em votação ocorrida em dezembro de 2019 – emitir parecer contrário no processo de prestação de contas do prefeito Rodrigo Drable. O gestor não gostou e entrou com um recurso de reconsideração, que acabou derrubado pelo plenário do TCE no último dia 21. A decisão da Corte de Contas, entretanto, não vale de nada, porque a Câmara de Vereadores, em maio deste ano, havia derrubado o procedimento do Tribunal em votação marcada por denúncia de suposta compra de votos.
Conforme o elizeupires.com revelou na matéria Prefeito de Barra Mansa é investigado por corrupção ativa: é acusado de oferecer dinheiro para vereadores aprovarem sua prestação de contas, publicada no dia 14 de julho, a sessão realizada pela Câmara de Vereadores no dia 12 de maio deste ano para analisar o parecer contrário emitido pelo TCE na prestação de contas de Drable, foi colocada sob suspeita a partir da revelação de um vereador de que o prefeito Rodrigo Drable teria oferecido R$ 30 mil pela aprovação de suas contas.
Tal revelação levou o Ministério Público a abrir inquérito realizar uma operação de busca e apreensão na Prefeitura e na Câmara. Os alvos foram o prefeito, os vereadores Zélio Resende (PRTB), Paulo Afonso Sales Moreira, o Chuchu (Solidariedade) e o coronel da Polícia Militar Jorge Ricardo da Silva, nomeado em cargo de confiança na administração municipal, citados pelo MP por “organização criminosa e prática de corrupção ativa”.
Por conta disso o prefeito ficou 17 dias afastado do cargo por decisão liminar do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, e teve o retorno determinado pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Tóffoli.
*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Barra Mansa e da Câmara de Vereadores.