Oito municípios fluminenses poderão ter nova eleição para prefeito

Votos dos mais votados estão sub judice

Eleitores de oito cidades do estado do Rio de Janeiro ainda não sabem quem terão como prefeito pelos próximos quatro anos, e isso não ocorre por atraso na divulgação dos resultados ou porque haverá segundo turno. O motivo é outro: a maioria escolheu por votar em candidato com o registro impugnado, mesmo sabendo que nesses casos os votos ficam sem validade até que uma decisão judicial confirme ou não o deferimento das candidaturas. Quando o registro se confirma indeferido – pelo que está na lei – a eleição é anulada independente do percentual de votos não computados, e um pleito suplementar é marcado.

Nessa situação estão os municípios de Campos, Carapebus, Duque de Caxias, Magé, Paraíba do Sul, Silva Jardim, Varre-Sai e Volta Rendoda, onde os mais votados estão com o resultado com o status “anulado sub judice”. Em Campos, por exemplo, Wladimir Garotinho teve 42,94% dos votos e Caio Viana 27,71%, resultado que dá segundo turno entre os dois, mas como Wladimir está com o registro indeferido, um julgamento no TSE vai decidir pela validação dos votos dele, confirmando o segundo turno, ou pela realização de um pleito suplementar.

Em Carapebus a prefeita Cristiane Cordeiro teve voto suficiente para se reeleger (34,71%), mas seus votos não foram validados, assim como os de Washington Reis (52,55%) em Duque de Caxias, Renato Cozzolino (27,13%) Magé, Dayse Onofre (35,93%) Paraíba do Sul, Jaime Figueiredo (56,22%), Dr Silvestre (50,10%) e Neto (57,20%) Volta Redonda.