De salvador da pátria à gestor fracassado, prefeito de Campos pode devolver a cidade aos Garotinhos

Wladimir teve no primeiro turno mais votos que os primeiro e segundo colocados juntos – Foto: Divulgação

Quando, no dia 2 de outubro de 2016 Rafael Diniz foi eleito prefeito de Campos, derrotando logo no primeiro turno o candidato da família Garotinho, Dr. Chicão, começou-se a dizer no maior município do Norte Fluminense que o grupo do ex-governador Anthony Matheus nunca mais voltaria ao poder. Passados quatro anos desde então, Diniz foi escorraçado nas urnas.

No primeiro turno Wladimir Garotinho somou (PSD) 42,94% dos votos válidos e concorre agora com Caio Viana (PDT), que saiu do primeiro turno com 27,71%. É verdade que a votação de Waldimir está sub judice e depende de julgamento de um recurso no Tribunal Superior Eleitoral, mas que a família Garotinho está pertinho do poder ninguém pode duvidar.

Em 2016 Rafael Diniz somou 151.762, e Dr. Chicão 81.989. No último domingo Rafael viu nas urnas o que lhe diziam todos os dias e ele não acreditava: sua gestão, para ser classificada como ruim teria de melhor muito e isso foi traduzido em números, 13.530 votos.

A impugnação de Wladimir nada tem a ver com ele, mas se deu pela contaminação da chapa. É que seu candidato a vice, Frederico Paes, teve o registro indeferido por não ter se desincompatibilizado da função de diretor do Hospital dos Plantadores de Cana. Como o prazo para substituição de candidato terminou no dia 26 de outubro, pelas regras do jogo a impugnação do vice derruba a chapa toda.

Wladimir está recorrendo ao TSE e se seu recurso for rejeitado sua votação fica invalidada e a eleição anulada, com os eleitores retornando às urnas para um novo primeiro turno.

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