Rogério Lisboa revela que uma candidatura ao governo do Rio não pode ser descartada
Elizeu Pires
Citado entre os políticos da Baixada Fluminense como o candidato ideal a vice-governador numa eventual chapa com o atual gestor do estado do Rio de Janeiro, o prefeito de Nova Iguaçu, Rogério Lisboa, tem hoje a certeza, a de que vai deixar a Prefeitura no dia 31 de março, para lançar-se para uma nova trajetória de uma vida pública iniciada em 1992, quando concorreu a vereador. De lá para cá vieram mandatos de deputado federal e estadual, até a conquista do governo municipal, em 2016. Reeleito no ano passado logo no primeiro turno, com 62,10% dos votos, hoje está disposto agora a entrar numa disputa maior. “Do jeito que as coisas estão indo vou acabar batendo chapa para uma candidatura a governador”, disse ele ao elizeupires.com.
Atualmente no PP, Rogério Lisboa conquistou o primeiro mandato de prefeito pelo PR, hoje PL, e é paquerado hoje por outras legendas. O único partido que hoje “torce o nariz” para ele é o MDB, que deverá perder outro grande nome da Baixada Fluminense, o prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, que está muito animado para filiar-se ao PSL. O MDB é tido pelo prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, como propriedade particular, e, por isso mesmo vem sendo esvaziado. Reis não esconde que tem medo de sombras e de encontrar pedras maiores pelo caminho.
Mas se mostra-se disposto até um salto mais alto, Rogério Lisboa não descarta outras possibilidades. “Hoje vejo esse caminho, completa o político que bateu nas urnas em 2020 os deputados estaduais Max Lemos e Delegado Carlos Augusto, além da deputada federal Rosangela Gomes. Max ficou em segundo lugar com 13,86%, seguido de Carlos Augusto, 9,76% e Rosangela Gomes, 5,63%.
Ele derrotou ainda o ex-vereador Marcelo Lajes, 3,83%; Berriel, 1,39%; Professora Leci, 1,27%; Luiz Novaes, 1,21%; Dr. Letinho, 0,79% e Robson Paz 0,18%.