Políticos da Baixada aprovam nome de André Ceciliano para o senado, menos os prefeitos de Belford Roxo e Duque de Caxias

● Elizeu Pires

André circula bem em todos os ambientes políticos

Com a ficha borrada e esperando apenas o Supremo Tribunal Federal determinar a execução de uma sentença de sete anos e dois meses de prisão em regime semi aberto, o prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis (MDB) está tecnicamente fora do páreo nas eleições de 2022. Queria concorrer ao Senado ou compor chapa como vice ao governo do Rio. Porém, pelo que se desenha, deverá ser apenas cabo eleitoral de luxo do candidato a senador que o presidente Jair Bolsonaro indicar. Isso significa dizer que o presidente da Alerj, André Ceciliano – se decidir mesmo disputar uma cadeira no Senado – não irá contar com apoio de Reis, e o mesmo deverá ocorrer em relação ao prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, que está fechado com Bolsonaro, e pode ter o próprio nome colocado no tabuleiro.

Se Washington Reis e Waguinho viram as costas, demais prefeitos da Baixada Fluminense e políticos de peso eleitoral significativo aceitam bem a sugestão encontrada pelo PT para abrir espaço em vários palanques para o ex-presidente Lula. É que André circula bem em todos os ambientes partidários e tem se desdobrado para ajudar os municípios da região.

Sem confirmar se aceitará ou não a missão dada a ele pelo comando nacional do Partido dos Trabalhadores, Ceciliano diz que ainda é cedo para falar sobre uma candidatura ao Senado, mas se receber a missão não irá correr da raia.

Ontem (26), o elizeupires.com falou com alguns pesos pesados da política na região, bons de voto que deixaram claro a aceitação ao nome de André Luiz Ceciliano.

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