● Elizeu Pires
A expectativa de retomada da eleição suplementar de Itatiaia em razão de uma possível reformulação a favor da manutenção do pleito para o próximo dia 12 de setembro continua agitando a política da cidade do Sul Fluminense. O que depende de uma decisão favorável do ministro Ricardo Lewandowski, relator de um recurso do ex-prefeito Eduardo Guedes, que tentou recuperar o comando administrativo do município por meio de uma canetada do magistrado, embora só tenha conseguido melar a eleição, por meio de uma decisão de Lewandowski da última sexta-feira (20). Quem entende do riscado garante que Dudu, além de ficar sem a cobiçada “caneta de ouro” de Itatiaia, poderá se complicar ainda mais no Supremo Tribunal Federal.
De acordo com os advogados ouvidos pelo elizeupires.com, a decisão do ministro não levou em conta que o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) da chapa ‘Pra Fazer Ainda Mais’, de Dudu e do vice Sebastião Mantovani, o Jabá, também foi indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em um segundo processo, relacionado à convenção fraudulenta do PSL, que definiu a escolha de Jabá para integrar a coligação majoritária que disputou a eleição do ano passado.
O processo é o que envolveu assinaturas no livro de presenças do PSL de filiados que não compareceram à convenção e, inclusive, a assinatura falsificada de uma filiada já falecida. Em janeiro deste ano Jabá firmou um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) com o Ministério Público confessando a fraude em troca de não correr o risco de ir parar na cadeia.
O fato é que os votos conferidos a Eduardo Guedes no pleito de 15 de novembro do ano passado estão anulados por duas impugnações, uma no processo do terceiro mandato e outra na ação de impugnação relativa a fraude ocorrida na convenção do PSL, o que contaminou toda a chapa.
*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria.
Cadeia neles! Ganância de ñ sair do poder,para ficar mas ricos os pobres sofrendo sem hospital eh remédios