Vai apontar o dedo para quem agora, deputada?

Jandira comemorou a delação de Sérgio Machado sem saber que ele citara o nome dela (Foto: Câmara dos Deputados/Nilson Bastian)

O petista e o pseudo comunista nunca admitem culpa, mesmo que esta tenha sido robustamente comprovada. Se pegos pelo pé dizem que tropeçaram numa pedra colocada no caminho pela direita. Sempre foi assim. Petista corrupto preso e condenado é “herói nacional perseguido pela direita” e comunista em situação idêntica é “vítima do imperialismo”. Os outros não. São corrúptos mesmos e merecem uma sentença dura, de preferência pena de morte. Dito isto, quero me ater ao comportamento da deputada Jandira Feghali (PCdoB). Ela fez festa com os áudios de Sérgio Machado que fizerem tremer a cúpula do PMDB. Não sabia ela, até então, que o delator também a tinha incluído na lista dos que teriam recebido doações através de sua influência. Mas não é só isso…

 

Jandira é da tropa de choque de Dilma Roussef, a chama de “presidenta” – palavra feia que identifica aliados do (des) governo, militantes petistas e integrantes da imprensa chapa branca, aquela que só veicula o que agrada a dupla Dilma & Lula ou Lula & Dilma -, vê como golpe o processo de impeachment que tramita agora no Senado e foi grande defensora do fim das doações de empresas para as campanhas eleitorais.

Veja só quanta contradição. Festejou a lista de Machado e por ele foi citado como possível beneficiária de sua influencia para conseguir dinheiro para campanhas políticas; condenou as doações de empresas privadas, mas nos dia 9 e 25 de setembro de 2014 – quatro meses depois do início da Operação Lava Jato – recebeu repasses de duas subsidiárias do Grupo Queiroz, a Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré (R$ 110 mil) e a empresa Energia Verde Produção Rural (R$ 300 mil).

Sobre tudo isso a deputada se defende explicando: “Eu afirmo: nenhum recurso da Queiroz Galvão veio para a minha campanha a partir de contatos com Sérgio Machado e a única contribuição que existe da Queiroz Galvão é em 2014 por contato feito via comitê central do Partido Comunista do Brasil e, posteriormente, em contato com a campanha do Rio de Janeiro. Essa é a declaração, porque todos as minhas doações são legais, são públicas e aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral e pelo Tribunal Superior Eleitoral”.

O problema, deputada, é que o envolvimento do Grupo Queiroz Galvão com o esquema de corrupção denominado Petrolão já era conhecido bem antes de as doações terem sido feitas por duas empresas do GQG e a senhora não pode alegar que não sabia.

Em suma: a conclusão é que para a esquerda brasileira o que é certo para ela torna-se errado se praticado pela direita ou assemelhados e que impeachment no do Collor é refresco, mas no da Dilma é malagueta e queima pra caramba.

Envie seu comentário:

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.