
Tarefa do “candidato” seria bater nos adversários para reduzir os efeitos negativos dos escândalos envolvendo gente próxima um postulante ao Palácio Anchieta
Como aconteceu na eleição suplementar de 2011 – quando o ex-vereador Genivaldo Ferreira Nogueira, o Batata, se prestou ao serviço candidatando-se a prefeito para bater doído no líder das pesquisas de intenção de votos na época, Nestor Vidal – o município de Magé deverá contar este ano com mais uma candidatura encomendada, uma daquelas conhecidas como “café-com-leite”, sempre encabeçadas por um nome sem expressão e sem peso suficiente para movimentar o ponteiro da balança, mas com a língua afiada o suficiente para atacar a quem o “patrão” mandar. O alerta foi feito a dois pré-candidatos a prefeito, Ricardo Correa de Barros, o Ricardo da Carol (PMDB) e o atual prefeito, Rafael Santos de Souza, o Rafael Tubarão.
A expressão “café-com-leite” significa mais fraco, aquele que não participa efetivamente das atividades”, mas em Magé este terá a incumbência de atrapalhar e a “encomenda” se deveria a preocupação de um terceiro pré-candidato em relação a fatos negativos envolvendo membros de sua família que são peças importantes no esquema eleitoral ao seu entorno. A idéia seria um discurso ensaiado contra os adversários para ser usado como cortina a encobrir a realidade que o “empregador” não poderia negar em sua fala, mas que não gostaria que tivesse efeito devastador contra si. Evitar que os escândalos e denúncias de crime envolvendo pessoas próximas ao terceiro candidato sejam reavivados na memória do eleitor seria o maior objetivo.