
Disputa pela Prefeitura de Teresópolis tem seis nomes
A campanha eleitoral foi iniciada na última terça-feira e nas ruas de Teresópolis – cidade que desde 2008 vive em situação conturbada, com entrada e saída de prefeitos – o disse-me-disse também começou e, menos preocupada com o campo das propostas, parte dos seis candidatos parece mesmo é disposta a judicializar a disputa, vislumbrando uma possível impugnação do candidato do PP, Mario Tricano, que no finalzinho do segundo tempo conseguiu assumir o cargo para qual foi eleito em 2012, mas foi impedido pela Justiça de exercê-lo. Os votos de Mario não foram computados e a Prefeitura ficou com o segundo colocado, Arlei Rosa, que três anos depois foi apeado do mandato e substituído por um vice, que também não esquentou a cadeira.
Os adversários estão “requentando” o passado de Tricano e pretendem usá-lo durante a campanha. Além de Mário, estão concorrendo ao governo municipal o ex-prefeito Roberto Petto (Solidariedade), os ex-deputados Luiz Ribeiro (PMDB) e Nilton Salomão (que trocou o PT pelo Rede), Luiz Carlos Raposo (PSDB) e André Couto (PT do B).
A confusão política em Teresópolis começou em 2011, com a cassação do prefeito Jorge Mário Sedlacek, eleito em 2008 pelo PT. O cargo foi ocupado pelo vice-prefeito, Roberto Pinto, que morreu no dia seguinte ao de sua posse, dando lugar ao então presidente da Câmara de Vereadores, Arlei de Oliveira Rosa (PMDB), que concluiu o mandato e, devido a não contabilização dos votos de Tricano foi declarado eleito em 2012. Arlei foi cassado em agosto do ano passado e substituído por Marcio Catão, que em janeiro deste ano saiu para Tricano assumir o mandato que havia conquistado três anos antes.