PT poderá não formalizar apoio a Freixo

O que deve beneficiar Rodrigo Neves

● Elizeu Pires

A insistência do PSB fluminense em manter Alessandro Molon como candidato ao Senado, descumprindo um acordo com o PT – que por sua vez não abre mão da candidatura do presidente da Alerj, André Ceciliano -, pode impedir a formalização do apoio a Marcelo Freixo, que está tecnicamente empatado com o governador Claudio Castro.

A informação é de um interlocutor petista, com trânsito livre na alta cúpula da legenda. Segundo ele, o ex-presidente Lula já disse ao comando da Executiva Regional do PSB em Pernambuco – a de maior força no partido -, que a questão naquele estado e em outras unidades da federação está fechada, mas o “assunto Rio de Janeiro” precisa ser resolvido antes do dia 5 de agosto.

Se o ambiente no PSD fluminense está tumultuado, no PDT há euforia. É que se o apoio do PT a Freixo não for oficializado, Rodrigo Neves poderá vir a ser o grande beneficiado, apesar de o voto Lula-Castro já estar sendo bastante difundido no estado.

Na quinta-feira (29), André Ceciliano discursou em um evento na Zona Oeste. No palanque estavam Rodrigo Neves e lideranças políticas da região, como o vereador Welington Dias (PDT) e o organizado do ato, Kadinho Lontra, pré-candidato a deputado estadual pelo (PSD).

Neste sábado (30) Ceciliano esteve em Nova Iguaçu num palanque do PSDB. Foi prestigiar o lançamento da pré-campanha a deputado federal de Henrique Paes, e o discurso foi de que não haverá jogada de toalha, e de vai mesmo disputar eleição para senador, seja lá qual for a postura do PSB no estado.

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