Mageense terá de concentrar o voto se quiser ter representação na Alerj

Em 2018 mais de 60 mil eleitores optaram por políticos de fora na hora de escolher deputados estaduais, optando por políticos que não deram nenhum retorno ao município

● Elizeu Pires

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o município de Magé, na Baixada Fluminense, tem este ano um universo de 196.605 eleitores, cacife suficiente para bancar a eleição de uma forte representação, mas para isso o mageense precisa rever seu critério de escolha, principalmente para deputado estadual, pois os votos dados em 2018 aos chamados “estrangeiros” não resultaram em nada positivo para a população.

Em relação aos votos para deputado federal, apenas dois dos parlamentares de fora deram retorno. Sostenes Cavalcanti apresentou emendas durante a gestão do prefeito Rafael Tubarão, e Luiz Antonio Teixeira Júnior, o Dr. Luizinho o fez no atual governo, alocando considerável volume de recursos através de emendas, ao ponto de receber declaração de apoio do prefeito Renato Cozzolino Harb para o pleito deste ano.

Ao todo, em 2018 Magé registrou 115.250 votos nominais para deputado estadual, mais de 60 mil para candidatos de fora da cidade. Entre os “estrangeiros” eleitos para a Alerj naquele anos, os mais votados no município foram Rosenverg Reis, Daniel Librelon, Samuel Malafaia, Fábio Silva, Alexandre Knoploch, Rodrigo Amorim, Alana Passos, Marcio Pacheco, Fernando Salema, Carlos Augusto Nogueira, Filipe Soares e Rosane Felix, que não em nada ajudaram o município.

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