Linha de passes entre Freixo e Neves em debate é prenúncio de aliança garantida no segundo turno, avalia observadores mais atentos

● Elizeu Pires

Quem assistiu ontem (17) ao debate realizado pelo SBT entre quatro candidatos ao governo do Rio teve a certeza de que Marcelo Freixo (PSB) e Rodrigo Neves (PDT), estarão juntos e misturados no segundo turno, com força suficiente para enterrar as chances de Claudio Castro (PL) permanecer no Palácio Guanabara, mesmo que Neves tivesse evitado falar sobre isso. O que os dois fizeram o tempo todo foi uma linha de passes, um levantando a bola para o outro, com Castro ficando de bobinho na roda.

O toque de bola começou logo no primeiro bloco quando Freixo – que está tecnicamente empatado com Castro segundo a última pesquisa do Datafolha – Quando Freixo perguntou sobre Educação ao ex-prefeito de Niterói, dando chance a Neves de falar sobre seu plano de reativar os Cieps. O que se viu depois foi um bate papo entre um massacrado Claudio Castro e o quase traço nas pesquisas de intenção de votos, Paulo Ganime (Novo).

De acordo com a pesquisa divulgada pelo Datafolha na última quinta-feira (15), Claudio Castro tem 31% das intenções de voto, seguido de Marcelo Freixo, que registrou 27%, com o ex-prefeito de Niterói bem atrás, aparecendo com 8% da preferência do eleitorado fluminense.

No levantamento que está registrado no Está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número RJ-00509/2022, Cyro Garcia (PSTU), Wilson Witzel (PMB) e Eduardo Serra (PCB) somam 3% cada um, enquanto Juliete Pantoja (UP), Ganime e Luiz Eugênio Honorato (PCO) ficaram com 1% .

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