● Elizeu Pires
“O maior erro do metido a esperto é achar que só tem otário ao redor”. Ouvi isto uma vez de um escolado na malandragem, que dizia ainda que a frase aplica-se, principalmente, ao meio político.
Me lembrei disto hoje ao receber mais uma daquelas “notícias” espalhadas via redes sociais sobre possíveis nomes à sucessão do prefeito de Nova Iguaçu, Rogério Lisboa que, sabemos, já tem o nome do preferido no bolso do colete, mas só vai anunciá-lo no momento certo, como manda a regra do bom senso. Esta sim, deve ser aplicada em tudo, mas é ignorada pelos a metidos a espertos.
Pois bem. Se o “esperto” em questão acha que está agindo sem ser percebido quando entrega a lista de nomes e o texto mal escrito praticamente pronto aos leva-recados, está redondamente enganado, pois já se descobriu a origem, ou melhor, a fábrica de boatos e maledicências, instalada no Palácio das Almas, mais precisamente no segundo andar.
O direito de informar é sagrado, e no jornalismo tratamos a informação com seriedade. Jamais informamos na base do “ouvi dizer” ou do “andam dizendo por aí”, mas nas centrais de desinformação não há escrúpulo algum. Falam o que querem na hora que sentem vontade, sem se importarem se estão queimando ou não o nome de alguém.
A isto, no jornalismo, chamamos hoje de coisa de babaca.