Fala de Lindberg sobre possível candidatura em Nova Iguaçu é recebida como injeção de ânimo no PT local, que agoniza desde 2016

● Elizeu Pires

Lindberg governou Nova Iguaçu de 1 de janeiro de 2005 a 31 de março de 2010

No último fim de semana, em um evento do PT, o deputado federal Lindberg Farias disse que estaria pensando seriamente em disputar a Prefeitura de Nova Iguaçu em 2024, mas há quem duvide que isso venha realmente acontecer. Não por inviabilidade, mas pela própria vontade do deputado, que, lá em Brasília, tem afirmado que só iria para o “sacrifício” se o presidente Lula mandasse.

Seja lá como for, o fato é que a fala de Farias injetou uma dose de ânimo na composição do PT no município, que não tem hoje sequer um nome local de destaque.

Hoje sem quadro nem para propor uma composição como vice, como aconteceu em 2016, o PT não elege vereador em Nova Iguaçu há dois pleitos. Em 2012 o Partido dos Trabalhadores chegou a conquistar três cadeiras na Câmara Municipal, com um dos ocupantes sendo indicado para vice na chapa do prefeito Rogério Lisboa, mas Carlos Ferreira, o Ferreirinha, pulou para o PSB ainda no mandato de vice-prefeito.

Lindberg aportou em Nova Iguaçu em 2004, quando venceu o então prefeito Mario Marques. Em 2008 foi reeleito e governou até 31 de março de 2010, tendo renunciado para concorrer ao Senado. Bem relacionado com o prefeito Rogério Lisboa, Farias não demonstra em público disposição em confrontar Lisboa, o que leva gente mais antenada a acreditar numa composição lá frente, com Lindberg ficando de fora e o PT indicando mais uma vez um vice, uma opção que leva a seguinte pergunta: Quem, se os nomes do partido no município não tem conseguido nem mandato de vereador?

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