● Elizeu Pires
Causou gargalhadas nos ambientes políticos fluminenses a informação que o deputado licenciado Luiz Antonio Teixeira Junior, o Dr. Luizinho (PP-RJ), que comanda a Secretaria Estadual de Saúde e dá pitacos também em prefeituras, indicando secretários e diretores, seria o nome que o presidente da Câmara, Arthur Lira, estaria pretendendo indicar para o Ministério da Saúde. A coisa foi recebida como “mais uma nota plantada” para sugerir que Luizinho, seria o cara de quem todo governo precisa.
Bolsonarista desde sempre, Luizinho, aos olhos de observadores mais atentos, sonha mesmo ser ministro de Lula e está repetindo a mesma estratégia aplicada durante o governo do seu mito. A tática era a de plantar notas e depois dizer tratar-se de fogo amigo quando se percebia que o mito jamais o convidaria para o cargo.
Na verdade, o que rolou nos ambientes de poder é que o doutor não tem a menor chance de ser emplacado no governo Lula, seja lá quem for o autor da indicação, ficando seu desejo apenas nas notas encomendadas e depois desmentidas por ele: “Isto é fogo amigo”.
Ameaça de greve na pandemia – Em abril de 2021, em plena pandemia de uma doença que matou quase 700 mil brasileiros, Luizinho usou ser perfil no Instagran para se manifestar contra um projeto de lei que fora protocolado na Câmara dos Deputados, autorizando a contratação de médicos de outros países para trabalhar no combate ao coronavírus no Brasil.
Na época alguns parlamentares viram isto como vingança pelo fato de ele não ter sido escolhido como ministro da Saúde.
“Já perdemos diversos colegas médicos que estavam lutando contra a covid-19. Mesmo assim, a medicina brasileira sofre mais um ataque na Câmara dos Deputados, com a flexibilização da entrada de médicos formados de qualquer jeito em outros países para trabalhar no combate à pandemia. Por isso, chamo todos os médicos para uma greve geral caso esse projeto seja aprovado”, disse ele em suas redes sociais.
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