Em vez de fazer obras com os recursos recebidos pela venda da Cedae, prefeito de Queimados prioriza instituto de previdência, que já conta com os descontos nos salários dos servidores e a alíquota patronal

Glauco transferiu para a previdência dos servidores mais de R$ 40 milhões dos recursos oriundos da venda na Cedae

● Elizeu Pires

Apontado como “o pior prefeito que a cidade já teve”, além de ser o menos votado de toda a história de Queimados, Glauco Kaizer, na avaliação de gente que acompanha de perto as ações públicas nesse município carente da Baixada Fluminense, estaria perdido sem ajuda do governador Cláudio Castro, o responsável pelas obras realizadas nos últimos dois anos por lá.

Aos olhos de observadores mais atentos, Glauco, que não tem uma realização de porte para chamar de sua, poderia estar numa posição melhor no ranking se estivesse usando o dinheiro recebido do governo estadual pela venda Cedae em projetos de infraestrutura, em vez de priorizar a previdência municipal, órgão que deveria caminhar com as próprias pernas, pois já conta com os descontos nos contracheques dos servidores e com o repasse da obrigatória alíquota patronal.

O município, pelo que foi definido desde a venda da Cedae, tem direito a R$ 99 milhões, e deste valor a Prefeitura registra oficialmente um aporte de R$ 79,2 milhões, sendo que do total já foram gastos R$ 43,8 milhões, com a maior parte (R$ 41.143.487,27) transferida ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos, o PreviQueimados, conforme pode ser conferido aqui.

Se os registros referentes ao uso do dinheiro da Cedae disponibilizados no site do município estiverem corretos, do aporte de R$ 79,2 milhões, a Prefeitura deve ter em caixa mais de R$ 35 milhões provenientes da venda da estatal.

Diante disso resta saber se a gestão do prefeito Glauco Kaizer vai usar o dinheiro em obras de saneamento e urbanização ou vai continuar transferido os recursos para o PreviQueimados.

*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Queimados

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