● Elizeu Pires
Boa parte dos que se sentam à mesa com o governador do Rio quer vê-lo candidato ao Senado em 2026, mas isto vai depender do clima até lá, já que estão sendo esperados dias de muita tempestade para Claudio Castro, se ele continuar como refém de alguns secretários e deixando o presidente da Alerj, o já chamado de “amigo da onça” Rodrigo Bacellar ditando o ritmo da dança.
Um mandato de senador garantiria oito anos de paz, segundo entendem hoje os verdadeiros aliados de Castro, que nutrem, também, outra preocupação, essa devido à ligação do governador com o clã Bolsonaro, já que Claudio tem demonstrado que reza mesmo bela cartinha bolsonarista, ignorando que o barco chamado Brasil tem outro capitão, e que as atitudes agora têm de ser tomadas sob a ótica republicana, pois o pais deixou de ser extensão do quintal de Jair, Flavio, Eduardo e Carlos.
Os verdadeiros aliados querem, ao mesmo tempo, o distanciamento de Castro dos falsos amigos e do pessoal de sobrenome Bolsonaro, pois esses, entendem, tem muito mais a tirar do que a oferecer. Na opinião dos que se preocupam com o governador, o maior erro é a permanência dele no PL. O segundo é o confronto desnecessário com Eduardo Paes, uma briga que só interessa mesmo aos extremistas, que querem o general Braga Neto na Prefeitura do Rio.
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