Protagonista ou figurante, governador?

Influência de Bacellar e Washington Reis enfraquece Claudio Castro, avaliam aliados

● Elizeu Pires

Para alguns aliados Claudio Castro precisa bater na mesa e mostrar quem manda

Com o presidente da Assembleia Legislativa mandando em pontos chaves do governo, controlando através de indicados órgãos importantes como o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), e o fato de o secretário de Transportes propagar como suas ações de Estado, Claudio Castro, aos olhos de observadores mais atentos, está longe de ser o personagem principal no governo fluminense.

Na semana passada, por exemplo, Castro ficou pequenininho na foto usada por Washington Reis para divulgar o projeto de revitalização da RJ-071, 071, a via expressa Linha Vermelha, que liga o Rio à Baixada Fluminense. O governador foi sacrificado na imagem para que um sobrinho de Washington, o pré-candidato a prefeito Netinho Reis aparecesse em destaque, com outro membro da família o deputado estadual Rosenverg Reis.

Desde que Castro resolveu peitar todo o mundo para impor Rodrigo Bacellar na presidência da Alerj, aliados vem mostrando preocupação, e a coisa só piorou com o fato de o governador atropelar uma lei em vigor para sustentar em seu secretariado um político condenado a sete anos e dois meses por crime ambiental.

Para os que se preocupam realmente com o futuro político de Castro, que pretende concorrer a uma vaga no Senado em 2026, o governador precisa manter Bacellar e Washington Reis sobre controle, porque eles não estariam apenas achando que mandam no estado. “Eles tem certeza”, diz uma figura notável da política fluminense.

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