Uso de unidade móvel de saúde para fins eleitorais é mais uma ‘bronca’ contra o ex-prefeito de Silva Jardim e sua sucessora

A prefeita Maria Dalva Silva do Nascimento e a secretária de Saúde de Silva Jardim, Tereza Cristina Abraão Fernandes vão ter de explicar à Justiça porque uma unidade móvel da Prefeitura foi liberada para prestar atendimento odontológico em uma empresa de ônibus no Rio, a cerca de 120 quilômetros da cidade onde deveria atuar. O veículo, uma van equipada, foi apreendido na última quarta-feira (25) por fiscais do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. Os agentes foram acionados por uma denúncia dando conta de que o consultório móvel estaria sendo usado para procedimentos configurariam assistencialismo em do ex-prefeito da cidade, Anderson Alexandre, pré-candidato ao cargo de deputado estadual. O relatório será encaminhado à Procuradoria Regional Eleitoral, que deverá ajuizar uma ação contra os responsáveis.

Essa é a segunda ação de fiscais do TRE-RJ em situações envolvendo bens públicos de Silva Jardim supostamente em favor da campanha de Anderson Alexandre, que renunciou ao cargo de prefeito no dia 31 de março para tentar uma cadeira na Assembleia Legislativa. No dia 6 de julho, data da partida entre Brasil e Suécia pela Copa do Mundo, fiscais estiveram no espaço de eventos construído ao lado da sede da Prefeitura, que foi preparado com telão e decorado para que os moradores pudessem assistir o jogo. Os agentes foram alertados de que no local seriam distribuídas camisetas nas cores verde e amarela e que o ex-prefeito iria assistir o jogo com os potenciais eleitores. A equipe de fiscalização se antecipou e recolheu os equipamentos.

 

Matéria relacionada:

Na mira da Justiça: uso de espaço público para fins eleitorais pode custar caro a ex-prefeito de Silva Jardim e sua sucessora

Envie seu comentário:

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.