Comoção não se traduz em voto para Bolsonaro

Candidato do PSL subiu apenas dois pontos, continua como o mais rejeitado e perderia para Marina Silva, Ciro Gomes e Geraldo  Alckmin em eventual disputa no segundo turno

 

Apenas dois pontos acima e a rejeição continua sendo a mais alta, com 43% dos eleitores ouvidos afirmando que não votam nele de jeito nenhum. O resultado da pesquisa do Datafolha – realizada durante o dia e divulgada na noite desta segunda-feira – foi um balde de água fria sobre as cabeças do comando de campanha do candidato do PSL à presidente da República, com ele ainda sendo visto como o candidato preferido dos adversários para um disputa em segundo turno.  De acordo com os números Jair Bolsonaro tem 24%  e quatro candidatos aparecem tecnicamente empatados em segundo lugar. Ciro Gomes (PDT) tem 13%, Marina Silva (Rede) 11%, Geraldo Alckmin (PSDB) 10% e o Fernando Haddad (PT), com 9%. A novidade de hoje é que em eventual segundo turno Bolsonaro teria uma disputa ainda mais dura com o pedetista: Haddad teria 39% e o candidato do PSL 38%. 

Os números da pesquisa desta segunda-feira vinham sendo aguardadas com ansiedade pelos comandos da campanha e o crescimento maior de Bolsoraro estava sendo dado como certo. Os bolsonaristas apostavam que as imagens de seu candidato na cama de um hospital depois do ataque covarde de um desequilibrado identificado como Adelio Bispo de Oliveira lhe daria uma vantagem muito maior, podendo chegar a 30 pontos. Um dos filhos de Bolsonaro chegou afirmar que o pai seria eleito logo no primeiro turno, mas os números apurados mostram que o atentado contra o militar reformado do Exército não se traduziu em declaração de voto e vão mais além: a vantagem dos adversários aumentou. Se o segundo turno fosse hoje, Alckmin e Marina teriam 43%, Ciro  45%, enquanto Bolsonaro oscilaria entre 34% e 37%.

Os números da pesquisa desta segunda-feira vinham sendo aguardadas com sociedade pelos comandos da campanha e o crescimento maior de Bolsoraro estava sendo dado como certo. Os bolsonaristas apostavam que as imagens de seu candidato na cama de um hospital depois do ataque covarde de um desequilibrado identificado como Adelio Bispo de Olveira. Um dos filhos de Bolsonaro chegou  afirmar que o pai seria eleito logo no primeiro turno, mas os números apurados mostram que o atentado contra o militar reformado não se traduziu em declaração de voto e vão mais além: a vantagem dos adversários aumentou. Se o segundo turno fosse hoje, Alckmin e Marina teriam 43%, Ciro  45%, enquanto Bolsonaro oscilaria entre 34% e 37%.

O Instituto Datafolha ouviu 2.804 pessoas nesta segunda-feira, 10. Os contratantes foram Folha de S.Paulo e TV Globo.  A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral com o protocolo BR 02376/2018.  

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