● Elizeu Pires
Depois da passa fora dado a ele pela Executiva Estadual do PT, o ex-prefeito Luciano Mota – que há 10 anos foi apeado do poder diante do maior escândalo de corrupção da história de Itaguaí -, tomou mais uma pancada, essa vinda da Justiça Eleitoral, que concedeu à Coligação “Os Filhos de Itaguaí”, prioridade no tempo de propaganda eleitoral.
Conhecido na Baixada Fluminense como o prefeito da Ferrari amarela, Luciano foi lançado candidato à Prefeitura de Itaguaí com o aval do diretório municipal do PT, sem estar, segundo entendimento da Executiva Estadual, filiado ao partido.
Com isso estabeleceu-se uma confusão daquelas, pois Federação Estadual BRASIL DA ESPERANÇA – FE BRASIL (PT/PC DO B/PV), compõe a aliança formada em apoio ao candidato a prefeito pelo PRD, Gil Torres, que tem como candidato a vice Marco Aurélio, do PT.
A forçada de barra do ex-prefeito Luciano Mota, que lançou candidatura no peito e descumpriu todos os prazos, está sendo vista na cidade como “um golpe baixo” sob encomenda. “Isso está cheirando coisa de Rubão (o prefeito da cidade), que tem jogado pesado contra o Gil desde que esse anunciou a intenção de disputar a Prefeitura. O atual prefeito nunca escondeu que não quer o Gil Torres concorrendo”, avalia um observador atento às manobras nada republicanas que tem sido feitas no município nos últimos três anos.
*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria
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