Paracambi: Andrezinho defende rompimento com a Rio+Saneamento

Moradores do bairro Guarajuba denunciam problemas de abastecimento

Foto: Rafael Marra

O candidato a prefeito de Paracambi Andrezinho Ceciliano (PT) fez mais uma caminhada, dessa vez no bairro da Guarajuba, em que defendeu o rompimento do contrato com a empresa Rio+Saneamento, responsável pelo serviço na cidade.

No bairro, os os moradores reivindicaram melhorias sobretudo no abastecimento de água e na coleta de esgoto do bairro, que fica tomado pelo mal cheiro do córrego que o corta. “Nós vamos romper o convênio com a Rio+ assim que ganharmos a eleição e assumirmos o governo”, disse sob aplausos dos moradores. “Distribuição de água e coleta de esgoto são preceitos humanos, são direito garantido pela Constituição. Para além de romper o convênio, Guarajuba é o bairro que mais cresce na cidade e que merece atenção”, completou.

De acordo com os moradores, a concessionária vem cobrando, pelos serviços de coleta de esgoto, o mesmo valor cobrado pela distribuição de água. Uma casa que consome, por exemplo, o equivalente a R$ 250 reais de água também vai pagar mais R$ 250 reais pela coleta de esgoto, totalizando R$ 500. Antes da concessão, os moradores não pagavam a taxa pela coleta do esgoto.

“Não existe isso de cobrar pelo esgoto o dobro do que se cobra pela água, ainda mais em um lugar onde as pessoas botam o pé pra fora de casa e sentem o cheiro do valão”, criticou.

Paulo Costa de Oliveira, 57 anos, vigilante, morador da Rua Santa Luzia afirma que o maior problema de sua rua, que fica em um dos morros do bairro, é a falta de água. A mesma afirmação foi feita por outras duas moradoras do local que não quiseram se identificar por medo.

“Água, no nosso morro aqui a carência é água, a Rio + liga quando quer, uma vez por semana, às vezes duas, mas falta água. A água que o principal problema aqui do morro”, relata Paulo Costa de Oliveira.

Uma moradora de 65 anos, que não quis se identificar, reclamou do atendimento no posto de saúde do bairro. A mesma alega que os funcionários precisam passar por um melhor treinamento para lidar com o público, principalmente com os idosos. A moradora relata que já foi maltratada na unidade e que também já viu outros idosos recebendo tratamento igual.

“Se não quer trabalhar com o público, vá trabalhar com outra coisa”, completa a moradora.

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