● Elizeu Pires
A campanha de um candidato à Prefeitura de Magé, na projeção do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vai custar R$ 1.084.624,97, uma ninharia para partidos como PL, por exemplo, campeão no recebimento de recursos do fundo especial de campanha – com o total de R$ 886,8 milhões –, mas muito dinheiro para o pobre Rede Sustentabilidade, que tem R$ 35,9 milhões para distribuir a seus candidatos no país inteiro. Em Magé, por exemplo, onde o prefeito Renato Cozzolino (PP), lidera a corrida eleitoral com 86% das intenções de voto, segundo mostra a pesquisa RJ 03260/2024, coube a Davi Souza, candidato do partido, apenas R$ 50 mil.
A soma recebida por Davi é quase nada para uma campanha fixada pelo TSE em pouco mais de R$ 1 milhão, mas uma fortuna se comparada ao que o PSB (com R$ 147,6 milhões de fundo), destinou a Walter Barbosa até agora: R$ 2.275,00. Por esse valor Walter não consegue adesivar direito meia dúzia de veículos de amigos, quanto mais colocar o bloco na rua. Ao todo, pelo que está na prestação de contas dele, Walter recebeu R$ 8,503,00 em doações, o que faz o candidato do Rede rico perto dele.
Pelo que está na prestação de contas o candidato que lidera a corrida não recebeu ainda um centavo sequer de doação de pessoas físicas. A campanha está sendo tocada com os R$ 500 mil doados pela direção nacional do Progressistas. Já Ricardo da Karol, do PL, segundo colocado na preferência dos eleitores com 4% das intenções de voto, recebeu R$ 400 mil do comando estadual de sua legenda.
*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria