● Elizeu Pires
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, decidiu nomear a deputada estadual Marta Rocha (PDT) para comandar a Secretaria de Ação Social, o que abriria uma vaga na Alerj para o ex-parlamentar Ricardo Correa de Barros, o Ricardo da Karol (foto), que ficou como primeiro suplente na legenda. Abriria. Não mais.
É que Ricardo deixou o PDT para ingressar no PL – acreditando que o número 22 e o discurso na base de “Deus, pátria, família e liberdade” agregariam alguma coisa à sua candidatura a prefeito de Magé –, cometeu um erro e tanto, pois mesmo se apresentando como o nome apoiado pela família Bolsonaro ele foi massacrado nas urnas, e, de quebra ficou sem espaço no antigo partido.
Ricardo até achou que a troca de legenda não lhe atrapalharia, mas a coisa mudou de figura com o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que mesmo sem a obrigação de se manterem filiados aos partidos, os suplentes que trocarem de legenda devem ter a filiação cancelada com todos os direitos e deveres, ou seja, perdem o direito de ocuparem a vaga que porventura vier a se abrir.