● Elizeu Pires
Diplomada no último dia 6 como prefeita de Miracema, pequeno município do interior do estado do Rio de Janeiro, Alessandra Freire (Republicanos), vem tendo agora de lutar na Justiça contra um adversário que ainda não aceitou a derrota: Charles Magalhães (PP), que foi secretário de Educação no atual governo, ajuizou uma ação contra ela, acusando-a de suposta comprado votos e de ter deixado de pagar por eles.
Representada pelo renomado advogado Marcio Alvim, Alessandra deu o troco, e a batalha deve se estender por um bom tempo na Justiça. Pronta para assumir o cargo no dia 1º de janeiro, Alessandra agora está pedindo a inelegibilidade do adversário que andou pesando a mão contra ela.
De acordo com o entendimento do advogado da prefeita eleita, Charles Magalhães usou “desinformação dolosa e misoginia”, para tentar associar a vencedora da eleição a grupos criminosos da capital, e ainda teria cometido assédio moral, em relação a suposto uso de uma empresa controlada pelo companheiro de chapa de Charles, Fernando Aquino, também alvo da ação movida por Alessandra.
Ações judiciais a parte, nos ambientes políticos do pequeno município de Miracema o que se tem ouvido nos últimos dias é que tudo não passaria de “choro de perdedor”.