Depois de mudar o órgão, presidente do Rio Metrópole é sondado para dar um passo maior em sua carreira política

● Elizeu Pires

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Implantado por lei aprovada em 2018, para funcionar como um órgão executivo voltado à execução das decisões tomadas por um conselho para os 22 municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, o Instituto Rio Metrópole (IRM) passou a atuar de forma muito mais efetiva a partir de janeiro de 2023, com a posse do presidente Davi Perini Vermelho, mais conhecido como Didê, que se licenciou do mandato de vereador em São João de Meriti para encarar o desafio. Agora, dois anos e dois meses após ter assumido o cargo, acumula realizações e convites para ampliar os horizontes e dar um passo maior em sua carreira política.

Com recursos do IRM, que ganhou autonomia financeira nessa segunda gestão do governador Claudio Castro, ações efetivas foram levadas para vários municípios, com execução de obras de importantes, assegurando melhorias em pontos que se encontravam em estado de abandono.

Tantas realizações, não poderia ser diferente, acabaram por tornar Didê amplamente conhecido na região, cacifando o nome dele politicamente, o que está rendendo convites de vários partidos, cujas lideranças estão entendendo que ele poderia dar um passo mais adiante. Ele não nega que tenha recebido convites e conselhos, mas diz que o momento é de continuar somando forças.

“Hoje o meu propósito é concluir meu mandato aqui no IRM dando continuidade ao plano de trabalho já traçado. Seria modéstia demais ignorar as condições para um passo mais adiante, mas sou um soldado do governo e vou executar as missões recebidas. Sou novo e tenho um longo caminho pela frente. Tenho de me focar, enquanto presidente do IRM, no agora. O futuro a Deus pertence”, afirma Didê.