Lideranças locais acham que 2026 poderá ser o momento
● Elizeu Pires

Formado por 13 municípios e com um universo de cerca de 2,9 milhões de eleitores, a Baixada Fluminense já teve um representante no Senado.
Isso foi há muito tempo. Hydekel Menezes de Freitas Lima (foto), que já tinha sido prefeito de Duque de Caxias duas vezes, deputado federal e estadual, era suplente do senador Afonso Arinos, que havia sido eleito no PFL em 1986. Quatro anos depois, com a morte do titular, Hydekel Freitas assumiu a cadeira, ficando no mandato por 4 anos.
Agora, 35 anos depois, lideranças políticas da região, querem impulsionar uma candidatura própria, embora parte dos prefeitos defendam apoio ao governador Claudio Castro, que deve deixar o cargo até 31 de março de 2026 para poder concorrer ao Senado.
Há quem diga que Lindberg Farias (PT), era da Baixada quando foi eleito senador em 2010, mas embora tivesse caído de paraquedas na para ser prefeito de Nova Iguaçu, ele nunca teve ligação com a região da qual apenas se serviu dos votos.
A Baixada tem nomes bem avaliados como os dos ex-prefeitos Rogério Lisboa (Nova Iguaçu) e Jorge Miranda (Mesquita), assim como políticos pretenciosos como o ex-prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, atual secretário estadual de Transportes, que não reúne apoio fora de seu núcleo familiar ou do próprio grupo. Reis está em situação de inelegibilidade, mas adoraria um mandato de senador, já que o Palácio Guanabara parece um sonho impossível.
O nome que a maioria dos prefeitos pretendia impulsionar para o Senado é o do deputado Luiz Antonio Teixeira Junior, o Dr. Luizinho (PP), mas esse já deixou claro que o pretende é renovar o mandato, além de conduzir a formação de uma aliança que poderá tornar menos árdua a campanha do atual presidente da Alerj, Rodrigo Bacelar, a governador.